sexta-feira, 8 de junho de 2012

É falta de ética procurar uma nova oportunidade profissional trabalhando?

Inicio este artigo deixando bastante clara uma premissa que carrego desde minha primeira oportunidade profissional.
A remuneração atual, propicia estudo/possibilidade de crescimento, lazer, sustento total ou parcial de sí ou da família, dignidade, etc...
Se é merecida ou justa, é outra coisa.

É evidente, correto e perfeitamente lícito as pessoas buscarem crescimento profissional, novos desafios, mais qualidade de vida, maior conforto, estabilidade para família, etc...
Após analisar com calma, discutir com seu Gestor e familiares, você entendeu que a possibilidade de crescer, de aprender, de buscar novos desafios, melhorar a remuneração e claro, melhorar de vida, está cada vez mais distante na empresa em que trabalha.
Então, você decidiu se ´´lançar´´ ao mercado.

Se cadastrou em alguns sites de recolocação de profissionais, contratou um Hadhunther, enviou seu currículo aos amigos, professores, ex professores, colegas de curso, etc...
Por outro lado, continua trabalhando na mesma empresa, recebendo sua remuneração e realizando suas suas ´´coisas´´ por conta disto.

Então, chegamos a questão que intitula este artigo... ´´É falta de ética procurar uma nova oportunidade profissional trabalhando?´´

Acredito piamente na relação transparente/verdadeira entre Gestores e equipe.
Por tanto, ao meu ver, quem toma uma decisão como esta, deve procurar seu Gestor ou Diretor e comunicá-la.

Qual o risco de demissão?
Se existe um relacionamento sincero, transparente e baseado em feedback, mesmo que informal, caso a empresa não possua política formal de feedback, certamente, antes de tomar esta decisão, as partes já discutiram a exaustão sobre crescimento e reconhecimento, inclusive financeiro.
Isto minimiza muito o risco de demissão imediata.
Por outro lado, permite que a empresa se prepare para a ´´perda´´ do colaborador, iniciando um processo seletivo ou treinando outro colaborador do seu quadro.
Se o processo seletivo ou a recomposição interna ocorrer antes do profissioanal que busca uma nova oportunidade, acontecer, este poderá ficar desempregado.
Por tanto, o risco, ao meu ver, é este!

Em paralelo a isto, o colaborador não deve anunciar aos colegas de trabalho, sob o risco de influenciar outros de sua decisão.
O momento de buscar uma nova oportunidade profissional é pessoal e individual. Cada um tem uma história, uma necessidade, um objetivo e claro um perfil!
Não se deve em hipótese nenhuma desdenhar de onde trabalhas. É lá que te possibilita ter o tens hoje!

Defino como falta de respeito e até de ética profissional, deixar explícito a todos com quem se relaciona, sobre sua decisão. Em especial se for ´´regada´´ a comentários negativos sobre a empresa.

Para mim, quem critica a empresa que trabalhou por vários anos ou pior, ainda trabalha, se desqualifa muito.
Analiso da seguinte forma: ´´Se é tão ruim assim, por que você ficou tantos anos? Por que está lá até hoje? O que fez para mudar? Por que não se desligou tão logo identificou tudo isto?

Em suma, este processo requer bastante maturidade do profissional empregado, que bsuca uma nova oportunidade, não menor do que a dos Gestores da empresa.
Com isto, é perfeitamente possível, tranqüilo, natural e profissional para as duas partes.




Os 10 sintomas que alertam a necessidade de mudar de emprego!

A vida é feita de ciclos!
Os mais arrojados, atirados, corajosos e inovadores, normalmente tem ciclos mais curtos, visto que, para se motivar e por conseguinte produzir, precisam de novos desafios, no curto prazo.
Já os mais conservadores/estáveis, normalmnte são mais tranqüilos, ´´acomodados´´, pensam muito e planejam ainda mais, antes de tomar uma decisão importante.

Isto posto, alguns sintomas são comuns para ambos os perfis, apenas com o componente tempo diferenciando ambos.
Quando me refiro ao componente tempo, se deve exatamente ao relatado acima, onde de forma resumida descrevo os dois perfis.
Normalmente o arrojado/inovador, se incomodará com os pontos abaixo antes do conservador/estável.

Vamos aos 10 sintomas:

1º Falta de estímulo para acordar todos os dias. Chego no horário apenas pelo profissionalismo ou para evitar a reação negativa do Gestor;
2º Incôdo excessivo com o trânsito. Não que alguém, ao menos as pessoas que conheço, gostem ou vibrem com o congestionamento das grandes cidades, mas existe um limite para isto.
Exemplo de limites: Xingar outros motoristas, perseguir para tirar satisfação por alguma manobra, no seu conceito, incorreta, guiar o carro como se estivesse num autódromo de Fórmula 1 e, suas atitudes no dia, sofrerem interferência por conta disto;
3º Falta de paciência com colegas de trabalho;
4º Acabou ou diminuiu significativamente sua admiração por seu Gestor;
5º Acabou ou diminuiu bastante, segundo sua análise, a possibilidade de crescimento da empresa;
6º Você não se vê mais como parte do processo;
7º Não se imagina na empresa daqui alguns anos;
8º Não consegue se concentrar, se estimular, se motivar, buscar as metas, os desafios, etc...
9º Vive reclamando de tudo e de todos e,
10º Em alguns ou vários pontos sitados, você se enquadra, mas não assume isto, primeiro para sí mesmo.